Laranjas com açúcar
Assim de repente, surge-me uma dúvida existencial. Qual a mensagem deste cartaz? Ok, o design é mais ou menos aceitável, a foto é ternurenta, as frases são relativamente catchy, dentro do que slogans políticos ainda conseguem sê-lo… mas qual a mensagem?
Qual a ‘verdadeira política de natalidade’ proposta para o país, e porque é que esta é ‘por ti e por todos nós’? Sei lá…a JSD quererá patrocinar o sexo com fins de reprodução entre jovens casais? Estará talvez a planear uma orgia de protesto contra o projectado encerramento de maternidades? Estará simplesmente a tentar promover a estética ‘horário nobre TVI’, e o melhor que conseguiu arranjar foi este cartaz?
Ou será que a JSD, não tendo realmente nada de concreto para dizer, se limitou a encontrar um modo colorido e apelativo à vista de o dizer? Yap, muito provável.
Não há que dar demasiada relevância ao assunto. Este cartaz não é propriamente pioneiro no que diz respeito à total ausência de informação relevante, assim como a JSD não é uma inovadora nesse campo. Limitam-se a ser as gotas de água no vasto oceano da política do flash e do holofote, que hoje em dia atrai pequenos e grandes, de extrema a extrema. O que no entanto não faz com que este cartaz deixe de ser um atentado à inteligência de todos aqueles que acham que divulgar ideias políticas (?) não devia ser a mesma coisa que vender uma caixa de Ferrero Rocher num hipermercado.
Já nada me surpreende neste mundo. Especialmente a forma como se faz política em Portugal. Infelizmente as semelhanças existentes entre o nosso panorama político, uma novela mexicana de 3.ª categoria e os didácticos programas culturais da TVI (e.g. "Fiel ou Infiel?", entre outros...) não são na realidade mera coincidência... Cada vez mais assistimos a uma superficialização e mediatização de uma política que aposta cada vez mais na gestão de uma imagem ilusória (Tony Blair e José Sócrates são bons exemplos disso) em detrimento do conteúdo (que já à partida não existe).
E claro, com políticos desprovidos de valores não se pode ter um panorama político nem rico, nem coerente (já não se fazem pessoas como o Churchill ou o Eisenhower...).
Em última análise...em Portugal o rei vai realmente nu.
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Anónimo |
3:20 da tarde
Infelizmente o quadro está realmente negro :( À mulher de César não basta ser séria, tem também de parecer séria, mas *esta* mulher de César em específico contenta-se *apenas* com parecer séria... Cabe-nos a nós procurar alterar as coisas. É possível exigir algo mais da nossa classe política, e dar o exemplo, dentro dos espaços de intervenção que vamos adquirindo ao longo da vida. Beijinhos
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Rui |
4:18 da manhã
Meus caros amigos, tudo isso que apontam e referem, faz parte dos tempos, sempre aconteceu. Sabem o que é a História? É O caminho que o Homem escolheu. Ele mudou? Em quê? Tomem nota: o crescimento tem várias etapas; vocês como seres humanos deixam de trilhar as etapas que os vossas ascestrais pisaram? Não elaboram as mesmas tentativas? Portanto...
Quanto aos políticos, onde estão? Porque classificam aqueles que não têm características de tal? Taxonomia?! Nan... não preenchem os requisitos, logo não os classifiquem!
Publicidade... é uma tentativa de um grito seco, mudo; talvez um apelo daquilo que não têm a certeza do que buscam. As tentativas têm uam função: atingir um objectivo que pode ser definido através do tal Tempo! beijos com amor, ana!
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Ana |
5:52 da tarde