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One night stand emocional

É quando alguém que conhecemos moderadamente chega ao pé de nós, nos revela os detalhes mais escabrosos da sua vida privada - deixando-nos lisonjeados pela confiança, inclusivé a pensar que estão a ser criados laços -, mas, de repente, desaparece por completo; no dia seguinte, sem qualquer motivo aparente, repele, trata a sua indispensável companhia do dia anterior como se de um perfeito desconhecido se tratasse.
Mas, passados dois ou três dias, volta a querer um ouvido, que se cede com boa vontade mas não sem alguma relutância. E o ciclo perdura no tempo, sem nada se ganhar ou perder em relações humanas. Finalmente, acaba-se por se perceber que se foi apenas um meio para um fim, tão útil e posteriormente descartável como qualquer outra pessoa que estivesse em posição para este one night stand emocional.

Se lhe acontecer, caro leitor, não lhe valerá de nada perguntar-me o que acho do assunto. Já tentei compreender, mas juro que ainda não consegui. É neurótico e disfuncional, sim, não faz sentido, claro que não, mas admito que ainda não avancei para além daí. Ainda assim, sou um optimista.

Caro Rui gostei do seu blog e voltei aqui para postar o que penso a respeito do que voce diz nesse texto muito pertinente.
http://memoriamarginal.blogspot.com/2007/03/o-ombro-helena-antoun.html

dá um pulinho lá

Abraços
Helena
helenaantoun@gmail.com

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