As pétalas imperceptíveis
À medida que as sombras se separam da tua pele, e são deixadas para trás sob o sol ardente, reparo que já não brilhas. És diferente e a tua canção mudou. Para sempre, dizes, e para o sempre corres.
Sombras morrem
Sombras procriam-----
Algo fica para trás e não ouso olhar – transformar-te-ias em sal.
A noite aproxima-se, pacífica, ao fim de muitas noites abafadas. Deixo-me ficar, baralhado. Confuso. E ouço o som do vento. Tocaste-o, ao passar por ele, e ele agora fala-me de ti.